Archive for the ‘Declamar’ Category
Eu queria ser poeta e compor a mais bela das poesias.
Queria como Drumond perceber as pedras NO MEIO DO CAMINHO,
Contudo, ver-te amigo a segurar-me pelas mãos e juntos transpô-las uma a uma, faz renascer em mim a esperança quase perdida e dessas pedras erguer um altar de adoração, e da dor arrancar uma doce canção.
Como Cecília, a Meireles que encontrou MOTIVO para cantar não pelos momentos de alegria ou tristeza, e mesmo atravessando noites e dias no vento se deixa levar pelo sangue eterno da canção e assim poder nas asas do canto viajar.
Amigos, ouço suas vozes que soam como música suave, a acalentar minh’alma e trazer refrigério nas notas de uma perfeita canção.
Queria ser poeta Talvez como Mirtes Mathias, a suave irmã, que sabia como ninguém te levar ao calvário e olhar nos olhos do Salvador e sentir a vergonha, talvez vivida pelo assassino cruel, e poder Assim como Barrabás Cantar: Porque me olha assim com tal doçura? Dessem-me a cruz, a forca e a tortura, mas nunca a força e o amor daquele olhar.
É esse olhar de misericórdia do Salvador que vejo em seus olhos, a cada vez que você vem em meu socorro nas horas difíceis da vida.
É esse olhar de amor que nos faz entender a obra completa da cruz.
Ah, eu queria ser poeta e compor a mais bela das poesias.
Não para gerar reconhecimento, encantamento e êxtase nos corações.
Mas para expressar de forma poética a minha eterna e completa gratidão.
Gratidão ao Deus do Caminho que me faz transpor as pedras, que coloca uma canção nova na minha boca e coração, e me leva do calvário ao sepulcro aberto da ressurreição.
A morte não pode vencê-lO.
Da morte para a vida. Vida que renasce em minh’alma, através do seu olhar amigo, do abraço quente e demorado, ou até mesmo num simples aperto de mão.
Obrigada Amigo! Obrigada por ser Cristo em minha vida, meu irmão!